Somente no mês de janeiro deste ano foram realizadas 133 autuações, fora os atendimentos para esclarecer dúvidas ou repassar orientações
Sempre atento às demandas do consumidor, o Procon de Pato Branco realizou 133 atendimentos autuados somente em janeiro deste ano, fora os atendimentos ao público para esclarecer dúvidas ou repassar orientações. Atuante em Pato Branco há mais de 20 anos, o Órgão Municipal tem a função de desafogar o processo da Justiça, ao tentar um acordo ou conciliação entre as partes, para evitar que o caso vá para o sistema judicial.
Dessa forma, o Procon consegue ajudar o consumidor que de alguma maneira teve o seu direito descumprido durante a transação comercial, segundo determina o Código de Defesa do Consumidor. Neste ano, apenas no mês de janeiro foram autuadas 133 reclamações, enquanto que em 2024, de janeiro a dezembro, o total de atendimentos autuados foi de 821 casos.
Alessandra Botelho Elias dos Santos, coordenadora do Procon de Pato Branco, explicou que geralmente o processo é rápido nos trâmites administrativos, e as reclamações têm um alto índice de solução, chegando a atingir 80% a 88% dos casos.
Em Pato Branco, o Procon está localizado no Centro de Cidadania, que fica na praça da rua Itacolomi, antiga Casa do Artesão. O atendimento ao público ocorre no período da manhã, das 8h ao 12h. O período da tarde é reservado ao serviço interno, quando os profissionais que atuam no local dão seguimento aos processos.
Ranking de reclamações
Alessandra contou que em 2024 a empresa que liderou o ranking foi a Telefônica Brasil S/A com 42 reclamações; a segunda colocada foi a Oi S/A, com 33 reclamações; e o terceiro foi o Banco BMG, com 32 reclamações.
Em 2025, até o momento o ranking é liderado pela empresa Amar Brasil Clube de Benefícios, seguida do Banco PAN S/A e da TIM S/A.
Golpes
Alessandra frisou também que é preciso ter atenção aos golpes. “O Procon vem recebendo muitas denúncias e queixas a respeito de golpes. Os criminosos elaboram vários tipos de golpes e as pessoas caem”, destacou.
Segundo ela, o que está ocorrendo muito é o golpe do boleto. O consumidor adquire um produto e quando vai pagar o boleto ele está registrado em nome de uma pessoa física, e não de uma empresa (pessoa jurídica), como seria o correto. Nesse caso fica difícil de identificar quem recebeu o valor pago e o consumidor acaba arcando com o prejuízo. Por esse motivo, a coordenadora do Procon frisou que para evitar esses golpes é muito importante que o consumidor fique atento e leia todas as informações do boleto.