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A Secretaria de Saúde de Pato Branco, por meio do setor de Vigilância Ambiental, realiza na sexta-feira, dia 26, o Dia D de Combate à Dengue. A data foi estipulada pelo Ministério da Saúde para ampliar a conscientização sobre a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em Pato Branco, a ação será concentrada na praça Getulio Vargas, das 9h às 16h, onde a população poderá ser orientada e tirar dúvidas em relação ao combate do vetor.

Só neste ano epidemiológico, segundo dados da Vigilância em Saúde, apenas um caso foi confirmado. Neste momento não há nenhum caso em investigação.

O ano epidemiológico inicia em setembro e vai até abril, pois nesse período há maior preocupação com a transmissão da doença, devido aos fatores climáticos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti em ambientes quentes e úmidos.

Sintomas

A infecção por dengue pode ser assintomática, ter sintomas leves ou graves, podendo levar à morte. Normalmente, a primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.

Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Tratamento

Não existe tratamento específico para a dengue. Em caso de suspeita é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico. O tratamento é feito de acordo com a avaliação do profissional de saúde, conforme cada caso, a fim de aliviar os sintomas. A assistência em saúde ao paciente inclui ficar em repouso, ingerir bastante líquido (água), não tomar medicamentos por conta própria e manter hidratação por via oral (ingestão de líquidos pela boca) ou por via intravenosa (com uso de soro, por exemplo).

No momento, só existe uma vacina contra a dengue registrada no Brasil e ela está disponível apenas na rede privada. É usada em três doses no intervalo de um ano e, segundo instruções do fabricante, da OMS e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), somente deve ser aplicada em pessoas que já tiveram pelo menos uma infecção por dengue.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possível criadouro, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

Medidas simples podem ser adotadas, como substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia; deixar a caixa d’água tampada; cobrir os grandes reservatórios de água, como as piscinas, e remover do ambiente todo material que possa acumular água.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores.

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