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A Secretaria de Saúde de Pato Branco solicita a manutenção dos cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Neste ano epidemiológico, que iniciou em setembro, apenas um caso foi confirmado. Com a situação controlada, a epidemiologia tem feito o trabalho preventivo a fim de que não haja focos do mosquito.

O baixo índice de contaminação é decorrente do trabalho preventivo durante todo ano. Mesmo com a pandemia e os esforços voltados para diminuir o contágio da covid-19, os agentes de endemias mantiveram o controle diário por meio das visitas domiciliares, seguindo os protocolos de segurança contra o coronavírus.

Este trabalho contínuo é desenvolvido pelas equipes, formadas por homens e mulheres, que diariamente visitam às casas, aplicando tratamento, ovitrampas e larvicida biológico.

Desenvolvido pelo Ministério da Saúde, ovitrampas consistem em placas de madeira colocadas em vasos de flores com água. O objetivo é que ele se torne um chamariz para o mosquito Aedes aegypti, onde ele irá depositar os ovos. A cada três dias as ovitrampas são recolhidas. Caso identificado ovos do mosquito, a região onde está localizada a ovitrampa recebe maior atenção dos agentes, pois indica presença e proliferação do mosquito.

O ano epidemiológico iniciou no mês passado e encerra em abril do próximo ano. Com pico de índice de infestação, geralmente entre fevereiro e março, o setor de endemias orienta para que sejam evitados entulhos a fim de evitar a possível procriação do mosquito e incidência das doenças transmitidas por ele, além de que a população esteja solícita à receber os agentes, uma vez que é pelo trabalho das equipes que muitos focos são descobertos e tratados.

Manter pátios limpos e preencher com areia os pratos dos vasos das flores também são medidas eficazes. Evite deixar pneus a céu aberto e tampe bem a caixa d’água.

Dengue

A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, variando desde casos assintomáticos a quadros graves, inclusive óbitos. Nos casos sintomáticos pode apresentar três fases clínicas: febril, crítica e de recuperação.

A primeira manifestação é a febre, geralmente acima de 38ºC, de início súbito e duração de 02 a 07 dias, associada à cefaléia, cansaço, dores musculares e nas articulações, dor ao redor dos olhos e de erupções cutâneas vermelhas em uma região específica ou por todo o corpo. Com o declínio da febre (entre o 3º e 7º dia do início dos sintomas), grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente. No entanto, alguns podem evoluir para a fase
crítica da doença, iniciando com sinais de alarme.

A dengue pode evoluir para remissão dos sintomas, ou pode agravar-se, exigindo constante reavaliação e observação, para que as intervenções sejam oportunas e os óbitos não ocorram.

A Secretaria de Saúde orienta para que, ao apresentar os sintomas, busque auxílio médico.

Os principais sintomas da dengue são:

Febre alta maior que 38,5 °C.
Dores musculares intensas.
Dor ao movimentar os olhos.
Mal estar.
Falta de apetite.
Dor de cabeça.
Manchas vermelhas no corpo.

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